domingo, 7 de março de 2010

Ploc Ploc

Corria um ar fresco em meu rosto
Os galhos na janela batiam
As águas sob mim se mexiam
Depois da força, o doce gosto

Ploc, Ploc...

Suor escorria pela face
As mãos frias tocando a barriga
Um gemido estranho esvaia
Nesse louco enlace

Ploc, Ploc...

Um frio incomodo sentia
Das gotas d’água que subiam
Do lago marrom desbotado saiam
E uma jovem que olhava ria

Ploc, Ploc...

Ao término dessa necessidade fisiológica
Sentia um incalculável alívio
Tudo o que importava no mundo
Tornou-se apenas um som: Ploc, Ploc!

(Carlos A. T. Rossignolo)

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