Vivo em um sono profundo, tentando acordar
Minha mente grita por socorro, injeta ar
Quero me virar, sair do cômodo, dessa caverna
Porque não é bom, não é real
Queria sentir a brisa fresca, ver o que não vi
Queria enxergar além das projeções, dos espelhos
Sentir as dores reais, os sabores reais
Queria o apocalipse para um novo começo
Peço a Morfeu que me acorde, que me revele o mundo
Essa simulação me esvai, tira minhas forças
Não tenho o controle, há um bloqueio mental
Preciso sair, preciso respirar o ar
Se existir é pensar, existo e subsisto
Se persistir é conseguir, eu desisto
Não tenho forças, não posso caminhar
Levanto a bandeira branca e volto a “cavernar”!
(Carlos A. T. Rossignolo)
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